quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Batalhas interiores

Ela se sentia estranha, diferente, repugnante. Não sabia o que estava acontecendo consigo, só sabia que não era normal. Seus sentimentos estavam a flor da pele.
Taklá queria tudo, e, ao mesmo tempo, nada. Queria pessoas para conversar, desabafar, queria o silêncio, a solidão. Queria o amor, mas sentia o ódio. Pensava, pensava, pensava, só sabia pensar. Sua cabeça estava ocupada, com tolices, inutilidades, que a corrompiam, que a corroíam, as quais torturavam sua alma. Tudo estava errado, para ela.
Começou a agredir a si própria, sua vida, seus sentimentos, seus únicos amigos, seus familiares, seu corpo, sua mente. Até alguém começar a agredí-la. Não com tapas, mas sim com palavras. Foram fortes, brutas, mortais. Sua ingratidão, sua tolice, morrem. As quais foram fazendo parte dela cada vez mais, por isso se tornaram a sua sombra, o seu próprio ser. A mataram, com simples palavras. Seu espírito passa, a absorver, sentimentos novos.
A menina então, passa a enxergar que tudo isso foi somente mais uma de suas fases.


Agradecimentos: Mandy, Sylvia, Joice, Guuh, Papum, Ale.

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