quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nome próprio

O início do fim. É como tudo sempre se dissolve dentro de mim.
A noite chega, o dia se despede. E a tarde; inteira, mista, cinza, se acopla.
O meio-termo de todas as coisas no fim eterno de se ser inconstante, indefinida, certa, paradoxal.
Eu sigo. Seguindo sempre. Em tempo, em sentimento.
Amando hoje, amando ontem, amando amanhã. Amando.
Estando presente, porém não passado, e sim, claro!... talvez, futuro.
Sorrindo pela vida, chorando para a vida.
Caminhando sem caminho, para onde já se sabe que se vai, já se sabe que eu vou. Estrada longa, percurso demasiado pequeno. E ainda, além de tudo, acima de tudo, querendo sabor. De charme, de calor, ou, de menta.

Entendeu?

Sentiu?

Intenso, angustiante, sutil. Mírian.

2 comentários:

Bruna Werneck disse...

Fantástico!

Glauber disse...

Sim, é intenso.

Também é perdido e confiante ao mesmo tempo.

Na "desmedida" que gosto.